08|12|2025

Split Payment: três jeitos diferentes de doer no bolso

2026 promete ser o ano da faxina fiscal. Com a nova reforma tributária, o tão falado split payment vai entrar em cena para garantir que o imposto não fique passeando no caixa das empresas até virar boleto vencido. Em outras palavras: chega de “empresa parceira” que, secretamente, é só “bom de discurso” e ruim de certidão negativa. 

Esse modelo divide o pagamento na hora da transação: parte vai direto para o fornecedor, parte vai direto para o fisco — sem chance de manobra para quem vivia usando imposto como capital de giro. Ele deve ser implementado em 2027, pois 2026 será apenas para “testes”. 

Mas calma: nem todos os “splits” são iguais. A reforma trouxe três versões desse mecanismo, cada uma com seu nível de sofisticação (ou crueldade, dependendo de quem estiver devendo): 

  • Split Simplificado — A versão “para facilitar a vida”, mas só na teoria. Ele aplica uma alíquota fixa baseada em médias históricas — médias estas que ignoram completamente que pequenas empresas não vivem em média nenhuma. Na prática, quem tem margem apertada pode descobrir que essa praticidade toda significa pagar imposto como se fosse maior do que realmente é. Uma solução simples… para complicar a vida de quem já opera no fio da navalha. 
  • Split Inteligente — Aqui o sistema “conversa” com a Receita e o Comitê Gestor para dizer exatamente quanto imposto deve ser retido. Parece justo, mas é bem menos poético quando o algoritmo entende seus créditos melhor do que você. Ideal para quem tem tecnologia afiada e processos redondos; para quem vive apagando incêndio, é só mais um lembrete de que improviso e conformidade não combinam. 
  • Split Superinteligente — A cereja do bolo (ou o pesadelo high-tech de quem já devia). A retenção acontece em tempo real, cruzando dados em todas as bases possíveis e tomando do pagamento o que é devido no exato segundo da transação. Um GPS fiscal que te encontra sempre — e sem aviso prévio. E para microfornecedores e empresas do Simples Nacional, que já operam com caixa mínimo, isso significa menos autonomia, menos fôlego e mais aperto. Um sistema “superinteligente” que, ironicamente, pune justamente quem tem menos espaço para errar. Você já verificou se ao pagar uma Nota Fiscal de serviços o seu “parceiro” está 100% com o Fisco? Ele vai te passar o crédito ou levar você ao colo do Fisco? 

 

 

Por que isso é uma boa notícia (para quem sempre fez certo) — e uma bomba para quem “esqueceu” a certidão negativa 

O split payment vai funcionar como um grande escâner tributário. Nada de discursos. Nada de “vamos ajustar no fim do mês”. Nada de “manda que depois eu vejo”. Agora o sistema vê antes de você — e cobra antes de você pensar. 

E, considerando que diversas empresas brasileiras já estão endividadas com o fisco, o split vai fazer exatamente o que foi criado para fazer: acelerar o descontrole de quem já estava no limite — e acabar com a ilusão de fluxo de caixa baseado em tributo alheio. 

Para quem sempre foi organizado, ótimo. Para quem vive cozinhando imposto na panela de pressão… 2026 vai apitar alto. 

Ter parceiros certos agora não é só recomendável, é essencial 

Em um cenário de mudanças tributárias profundas, contar com parceiros experientes e transparentes não é luxo — é sobre sobrevivência. Com o split payment batendo à porta, quem improvisa corre o risco de ser deixado para trás no cheque final. 

 

Onde você pode acompanhar de perto 

Aqui, no Grupo Skill, estamos de olhos bem abertos em cada fase da reforma. No nosso blog, você pode acompanhar todo o processo da implementação do split payment, ver como as regras evoluem, e entender os impactos práticos para diferentes tipos de empresa. Estamos comprometidos com a transparência e a conformidade: não porque é obrigação, mas porque sempre foi o nosso jeito de fazer negócio. 

Se você quer escolher parceiro confiável, que sabe o que vem pela frente e está pronto para navegar nessa reforma com estratégia — bem, já sabe onde nos encontrar. 


Compartilhe nas redes
Deixe seu comentário